Em 2020, o PIB do estado do Acre foi estimado em R$ 16,5 bilhões e sua participação na economia brasileira manteve-se em 0,2% (IBGE, Contas Nacionais, 2020). Entre 2019 e 2020, a economia acreana encolheu 4,2%, período no qual o mundo passou por uma crise sanitária sem precedentes, a pandemia de COVID-19. O cenário de queda da produção de bens e serviços foi vivenciado em 24 estados brasileiros. Apesar disso, neste mesmo período, o número de empregos formais manteve a tendência de crescimento, apresentando o acréscimo de 5% nos vínculos formais.

Nossa economia é baseada no setor de serviços, responsável por 85,35% da participação no valor adicionado do PIB. Como principais serviços destacam-se administração pública (40,8%), comércio e reparação de veículos e motocicletas (14,2%) e atividades imobiliárias (12,4%).

Para mudar esta realidade de dependência do setor público, o governo do Acre tem investido no setor produtivo, incentivando projetos voltados para o aumento da produtividade agropecuária e florestal, visando o fortalecimento das diversas cadeias produtivas do nosso estado – bovinos, suínos, grãos, mandioca, fruticultura, horticultura, cafeicultura, castanha, mel e borracha. Além disso, o estado também tem priorizado o setor de infraestrutura através de ações como o Programa de Estímulo à Construção Civil para a Geração de Emprego e Renda.

A balança comercial do estado vem alcançando recordes, e em 2022 houve um saldo positivo de US$ 49,12 milhões. O Acre exporta em torno de 10 vezes mais do que importa. Dentre os principais produtos exportados em 2022 temos: madeira e derivados (US$ 17,5 milhões, 32,1%), soja e derivados (US$14,3 milhões, 26,4%), castanha (US$ 9,5 milhões, 17,4%), bovinos (US$5,1 milhões, 9,3%), milho (US$ 3,5 milhões, 6,5%) e suínos (US$1,5 milhão, 2,7%).